O combate às pragas é uma das ações que certamente contribui para aumentar o aproveitamento das safras de produtos agrícolas, já que o ataque de pragas pode danificar até 91% de uma plantação inteira, se não for impedida. Por isso, antes mesmo de colocarmos a semeadora no campo, devemos estar preparados para as adversidades, antes, durante e depois do plantio. Conheça as pragas de maior destaque:

Percevejo barriga-verde 

As duas espécies principais são Dichelops melacanthus e Dichelops furcatus.

Apesar de atacar a soja, na maioria das regiões produtoras, não tem sido essa a espécie mais preocupante. No entanto, no milho, esse percevejo pode causar danos consideráveis, sendo uma das principais pragas agrícolas da cultura.

Lagartas helicoverpa spp

A Helicoverpa zea e Helicoverpa armigera são algumas das principais pragas agrícolas nas culturas de importância econômica do Brasil. Enquanto a H. zea é originária da região do México, a H. armigera é originária da Oceania. Por isso, a H. zea possui maior adaptação ao milho e a H. armigera mais adaptada às culturas do algodão e da soja.

Mosca-branca

Ao longo de um ano, a mosca-branca pode produzir até 15 gerações e é uma das principais pragas agrícolas atualmente. Causa danos diretos e indiretos. Os danos diretos são causados pela drenagem da seiva do plantio, o que ocasiona reduções na produtividade e antecipação do ciclo em até 15 dias. Os danos indiretos são vírus transmitidos pelo inseto, que danificam a planta, necrosando-a.

Bicudo-do-algodoeiro

O bicudo-do-algodoeiro se alimenta de partes do algodão como suas flores, botões e maçãs, prejudicando a planta. As fêmeas também colocam ovos, o que causa danos ainda mais severos, já que as larvas crescem em estruturas reprodutivas do algodão e tolhem o desenvolvimento da planta, gerando perdas.  

Lagarta-do-cartucho do milho

É uma praga polífaga, ou seja, consegue se alimentar de diferentes espécies de plantas. Por isso, está associada à maioria das culturas anuais de importância econômica. No milho, as lagartas preferem alimentar-se de folhas novas, mas também podem atacar as espigas. Mas também é um sério problema nas culturas da soja e do algodão.

Cigarrinha-do-milho

Ela está entre as pragas mais importantes do milho e isso se deve pela capacidade em transmitir doenças.

Assim, plantas infectadas podem manifestar a doença do enfezamento pálido, vermelho e raiado fino. As plantas doentes apresentam entrenós encurtados e ficam definhadas, com menor porte.

Percevejo marrom

Em consequência, o ataque desse percevejo danifica diretamente os tecidos da semente ou grão, que ficam praticamente todos chocos e enrugados.

Assim, há perda de massa do grão, de qualidade e sua inviabilização para ser comercializado como semente.

Além disso, é comum notarmos retenção foliar e vagens murchas devido à intensa sucção de seiva.

Ácaro rajado

A espécie Tetranychus urticae pode atacar muitas culturas. Dentre elas, algodão, soja e feijão são as que mais sofrem. Ela tem o hábito de formar teias nas folhas, o que cria um ambiente propício para seu desenvolvimento e ainda protege as ninfas e os adultos de possíveis ataques de predadores. Além disso, essas teias prejudicam o controle químico e a solução é aplicar jatos de água na lavoura para que sejam destruídas.

Manejo Integrado de Pragas (MIP)

O MIP são os procedimentos corretos para se lidar com pragas e dentre suas ações, podemos citar o uso correto da dose do produto à praga-alvo, rotacionar os mecanismos de ação e priorizar o uso inseticidas seletivos aos inimigos naturais de pragas agrícolas.

Tendo em vista a entressafra, também vale pensar no uso de culturas de cobertura ou adubos verdes não hospedeiros das principais pragas agrícolas da sua área.

  • proceder amostragem com identificação do inseto-praga;
  • verificar sua densidade populacional;
  • tomar a decisão da melhor ferramenta a ser utilizada, incluindo controle biológico, químico e cultural.

É importante que você tenha em mente que o controle de todas essas pragas deve seguir preceitos do Manejo Integrado de Pragas (MIP), que não visa eliminar as pragas, mas mantê-las abaixo do nível de controle, de maneira equilibrada, após verificação com monitoramento. 

Dessa maneira você conseguirá evitar a resistência de pragas-chave a pesticidas, o uso irracional dos pesticidas, ressurgência de pragas em níveis muito mais altos, contaminação do ambiente e pesticidas incompatíveis com o controle biológico.

Para a administração correta e precisa dos compostos químicos pesticidas é necessário que o maquinário adequado seja utilizado, em alguns casos se utiliza o despejo das substâncias por meios aéreos (por aeronaves específicas) e na maioria das vezes, é empregado o uso de máquinas pulverizadoras, que andam pelo solo, e que pulverizam os pesticidas de forma lenta e uniforme, e garantem melhor aproveitamento da safra e dos recursos financeiros.

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